Incêndio em transformador deixa parte de Criciúma às escuras
Data: 23/01/2013
Um transformador da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), localizado atrás da Casa da Cultura, na Praça Nereu Ramos, pegou fogo nesta manhã. A área central da cidade está sem energia e, conforme a Celesc, não existe previsão de restabelecimento.
Por volta das 10h, funcionários da Casa da Cultura acionaram o Corpo de Bombeiros, Celesc e Polícia Militar após perceberam que havia fumaça saindo do transformador, que na sequência explodiu. O cabo do Corpo de Bombeiros, Adenilson Mendes, foi o primeiro a chegar ao local. “Estava passando pela Praça e iniciei o combate ao fogo com extintor e logo após acionei o reforço que utilizou a água para terminar de apagar as chamas”, detalha o cabo, acreditando que o acidente pode ter sido ocasionado por sobrecarga de energia. Ninguém ficou ferido.
O gerente da divisão técnica da Celesc, Janio Canela, diz que não se pode ainda afirmar o que ocasionou o acidente, mas uma possível suspeita de aquecimento do cabo não é descartada. “Toda a baixa tensão foi danificada onde não há previsão de volta de energia. Já a alta tensão receberá serviço de emergência”, explica. Cerca de 90% do transformador foi queimado que tem 750 KVA. Algumas ruas ao entorno da Praça também tiveram sua energia desligada por medida de segurança.
Conforme um funcionário da Casa da Cultura, o Corpo de Bombeiros e a Celesc foram acionados por volta das 9h40min, e que levaram de 40 minutos para chegar. A Polícia Militar foi a primeira a chegar e cercou a àrea.
A aposentada Joana Ghisland, de 69 anos, que trabalha há 23 anos no sanitário público próximo ao transformador foi a primeira a ver os sinais de fumaça. “Peguei a minha bolsa e sai correndo quando vi a fumaça e logo depois veio a explosão. Avisei os funcionários da Casa da Cultura e ligamos para o Corpo de Bombeiros”, relata a aposentada.
No momento funcionários estão no local fazendo manutenção e tentando descobrir a causa da explosão. Uma mini subestação provisória está começando a ser construída ao lado da que ficou queimada, para que a distribuição de energia volte o mais rápido possível.
Fonte: Portal A Tribuna