Incêndios destroem dois depósitos de materiais recicláveis em Ribeirão
Data: 17/06/2013
Nesta segunda-feira, chamas atingiram chácara após suposto curto circuito. No domingo, fogo obrigou moradores saírem das casas na Rua Caconde.
Um incêndio ainda de causa desconhecida destruiu um depósito de sucatas que funcionava dentro de uma chácara às margens da Rodovia Alexandre Balbo (Anel Viário Norte), na manhã desta segunda-feira (17), em Ribeirão Preto (SP). Ninguém ficou ferido.
O tenente dos bombeiros Cleber Marcelo de Oliveira disse que o fogo pode ter começado após um curto circuito, porque havia materiais elétricos e fios de eletricidade expostos no local. “Estamos solicitando uma máquina para conseguir revirar o lixo e extinguir as chamas que estão concentradas embaixo dos papelões”, afirmou.
Segundo caso
Na noite de domingo (16), outro incêndio de grandes proporções destruiu um depósito de materiais recicláveis próximo ao cruzamento das Ruas Agudos e Caconde, também na Zona Norte da cidade. As chamas atingiram 10 metros de altura, segundo os bombeiros, que contaram com apoio de caminhões pipas cedidos por usinas e concessionárias que administram as rodovias da região.
O tenente Cleber Marcelo de Oliveira afirmou que a empresa não possui extintores de incêndio ou hidrantes – a corporação também investiga se o local tem alvará de funcionamento. “Se tiver um incêndio dessa proporção, a pessoa consegue fazer o primeiro combate usando o hidrante. Por isso, é um equipamento obrigatório nesses casos”, explicou.
A dona de casa Marlene Fernandes, que mora em frente ao local, contou que a rua ficou encoberta pela fumaça escura. Alguns moradores precisaram deixar os imóveis e dormir na casa de parentes. “O vento jogava as labaredas para dentro das casas. Os bombeiros pediram para todo mundo sair por causa da fumaça, que estava muito forte.”
Essa é a terceira vez que o depósito é incendiado, segundo o recepcionista Anderson Ramacioti, que mora no bairro há 17 anos. Ele conta que em 2012, as chamas também destruíram parte do imóvel, mas não mobilizaram tantas pessoas. “Dessa vez, a fumaça era preta, acabou a água dos bombeiros duas vezes, foi desesperador.”
Incêndio criminoso
O proprietário do depósito, Isvandir José Paiva Filho, disse suspeitar que o incêndio tenha sido criminoso, porque vizinhos do local teriam presenciado um homem jogando um objeto com fogo dentro da empresa. “O fogo começou de fora para dentro, a gente não sabe por que.”
As chamas destruíram parte da estrutura metálica de um barracão e uma máquina de moer plástico e papel. O prejuízo ainda não foi contabilizado. “Vamos suspender o trabalho por uns dias”, disse Paiva Filho, garantindo possuir todos os documentos que permitem o funcionamento do depósito.
Fonte: G1 – SP
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