Incêndio destrói lojas de autopeças em Rio Preto
Galpão e caminhão ficaram destruídos pelas chamas. Cerca de 102 clientes estão sem energia elétrica e rua Coutinho Cavalcante está interditada. Não há feridos.
Um incêndio de grandes proporções destruiu o centro de distribuição de uma loja de autopeças no bairro Alto Alegre, na madrugada desta quarta-feira (14), em São José do Rio Preto (SP). Não há registro de feridos.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio começou às 3h30 em um galpão onde funcionava um depósito da loja. Os bombeiros controlaram as chamas, e durante a manhã fizeram o rescaldo do acidente.
“A fumaça vai continuar por algumas horas talvez por alguns dias devido à grande carga de incêndio mas isso não vai gerar mal para a população”, explica o tenente do Corpo de Bombeiros Vitor Fogolin.

As chamas consumiram toda a estrutura do galpão e também um caminhão que estava no prédio. A rua Doutor Coutinho Cavalcante chegou a ser interditada, mas já está liberada.
A Defesa Civil de Rio Preto avaliou os danos e constatou que apenas uma parede ao fundo do prédio pode desabar e, por isso, interditou parte do quintal da casa ao lado.
No local, trabalhavam aproximadamente 30 pessoas, mas no momento do incêndio o prédio encontrava-se vazio. “Nenhum funcionário será desligado. Pelo contrário, agora, eles serão fundamentais para reconstruirmos, juntos, esse novo capítulo da Furlan”, afirma Waldenir Brunhara, gerente de marketing da empresa.
Além dos danos, a empresa que distribui energia elétrica na cidade informou que devido ao incêndio, 102 clientes ficaram com o fornecimento interrompido por motivos de segurança.
Confira a nota da empresa na íntegra:
Amplamente divulgado pela imprensa, o incêndio que atingiu o Centro de Distribuição da Furlan Auto Peças, durante a madrugada desta quarta-feira, 14 de março, foi um duro golpe para o grupo que comemora 45 anos, em 2018. Mas para a diretoria, o acidente reafirma a vocação da Furlan Auto Peças para superar problemas e vencer obstáculos.
Segundo o gerente de Marketing e porta-voz da empresa, Waldenir Brunhara, ainda não se sabe onde o incêndio começou e nem as causas. A perícia já esteve no local, mas em função das altas temperaturas, só deve iniciar vistoria a partir de amanhã. “Calor, pane elétrica, erro humano… as possibilidades são muitas, por isso, preferimos aguardar a perícia antes de adiantar qualquer suspeita”.
Também não foram calculados ainda o prejuízo financeiro referente ao estoque do Centro de Distribuição, onde ficavam armazenadas peças e equipamentos. “Em breve vamos concluir o levantamento, atualizar a imprensa e definir os próximos passos do nosso planejamento. Até aqui, temos certeza apenas de que tudo o que for possível será feito para voltamos à rotina que nos permitiu ser a melhor opção em peças e acessórios no interior paulista. Isso não vai mudar”, garante o gerente.
Para Brunhara, a união da equipe e a compreensão da comunidade onde a empresa está localizada, somada à disseminação de informações claras sobre o acidente e a rápida atuação do Corpo de Bombeiros, fizeram toda a diferença para que a diretoria pudesse tomar as melhores decisões após o acidente. “Somos gratos a cada pessoa que nos ajudou hoje. Seguimos realmente fortalecidos após esse episódio”, afirma.
Cerca de 30 funcionários trabalhavam no Centro de Distribuição e já foram realocados no estoque da matriz da Furlan Auto Peças e em atividades previstas pelo plano de contingência, que tem o objetivo de minimizar o impacto do acidente no atendimento aos clientes e parceiros. “Nenhum funcionário será desligado. Pelo contrário, agora, eles serão fundamentais para reconstruirmos, juntos, esse novo capítulo da Furlan”, assegura o porta-voz.
Conforme já adiantado nos primeiros comunicados, a Furlan possui seguro e a diretoria aguarda a avaliação da seguradora para definir o que será feito a partir de agora. “Estamos aliviados por não termos nenhuma vítima nesse incidente. No bairro, a única perturbação foi a interrupção da rede elétrica e do trânsito, por algumas horas, ambos já normalizados. Assim, entendemos que as perdas que tivemos, hoje, são significativas, mas podem ser reconquistadas. É isso que importa”, conclui Brunhara.



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